Depois do plebiscito popular, a luta continua

14/09/2014

cerca de 8 milhões de votos, 97,05% pelo SIM, no Plebiscito Popular da Constituinte

Um fato histórico: cerca de 8 milhões de votos, 97,05% pelo SIM, no Plebiscito Popular da Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político, demonstraram a vontade de luta pela soberania nacional e popular. 

Promovido por dezenas de milhares de ativistas voluntários, apoiados nas principais organizações de trabalhadores, da juventude, populares e democráticas, o Plebiscito Popular obteve uma enorme vitória, contra a reação, a mídia, até partidos alojados na coligação de Dilma, além de grupos esquerdistas míopes. 
8 milhões continuam, em outro terreno, as manifestações de junho e julho de 2013, que trouxeram à tona o fato de que as atuais instituições são um obstáculo maior às reivindicações populares. 

De fato, o PT chegou ao governo federal há 12 anos e, apesar das e conquistas obtidas por meio de muita luta, as principais reformas foram travadas pelo Congresso, pelo STF, pela pressão do poder econômico e da mídia.

É necessário e urgente mudar. É preciso avançar nas reformas agrária, urbana e tributária, reestatizar o que foi privatizado, desmilitarizar as polícias, e acabar a ditadura da dívida para destinar os recursos para os serviços públicos.

Mas essas reformas, como a própria reforma política – com pelo menos o fim do financiamento empresarial e do senado oligárquico, com o estabelecimento do voto em lista e a proporcionalidade na representação – nada disso será feitas pelo atual Congresso.

Só uma Constituinte Exclusiva e Soberana pode abrir uma via mais ampla para o atendimento das reivindicações populares, como é agora a reforma política.
A candidata Marina, que junta o Clube Militar e o Greenpeace, o banco Itaú e o PPL (ex-MR8), além de grande parte da mídia, conseguiu atrair parte do eleitorado antes indeciso, com o discurso do “novo”.
Mas o que propõe não é nada novo: é a terceirização do trabalho, a entrega do pré-sal, a independência do Banco Central e a retração dos bancos públicos. E ainda uma contra-reforma política esvaziando os partidos, com o voto distrital e eleições só de 5 em 5 anos.

O PT e Dilma estão certos em desmascará-la. Mas o debate na campanha deve integrar a bandeira da Constituinte Exclusiva e Soberana, que passa longe da proposta de Marina, e outros, de deixar a reforma política por conta do Congresso. 

Os milhões que votaram SIM, esperam agora que Dilma assuma plenamente sua responsabilidade como candidata do PT, que não hesite, que assuma o resultado do Plebiscito Popular e encabece a luta pela Constituinte!  

Esta é a verdadeira nova política, a ferramenta para desmontar o engodo Marina e emparedar Aécio de vez!
Os candidatos a deputados apoiados pelo Diálogo e Ação Petista defendem a mobilização para defender o pré- sal 100% para a Petrobras, as verbas públicas só para educação e saúde públicas, o fim do superávit fiscal primário, o fim do fator previdenciário e a implantação da jornada de 40 hs semanais sem redução de salários.

Engajados na luta pela Constituinte Soberana, dizemos que a vitória é possível! 
Aos milhares que fizeram o Plebiscito conosco, dizemos:
- Vocês tem em quem votar em 5 de outubro! Juntem-se a nós campanha nos próximos dias! 
- Pela Constituinte: Vote Dilma e nos candidatos majoritários do PT no 1º e no 2º turnos! 
- Vote nos candidatos a deputado do PT engajados no Plebiscito Popular da Constituinte!