Conticom debateu “Ação Frente às Multinacionais”
18/07/2016
Seminário aconteceu na última terça-feira (19)e debateu os desafios de organização e de enfrentamento com as multinacionais
O Seminário reuniu dirigentes de 25 sindicatos da base e três federações do ramo, além de contar com a participação de Nilton Freitas, da ICM (Internacional da Construção e da Madeira), de Jaime Cavallero, do Suntracs do Panamá, Ariovaldo Camargo secretário adjunto da Secretaria de Relações Internacionais (SRI) da CUT e Alexandre Bento, assessor da SRI.
Na abertura do Seminário o presidente da Conticom, Claudio da Silva Gomes, afirmou que “as multinacionais vem para o país atrás de isenção fiscal, garantia de mercado, garantia que não vá ter problemas trabalhistas, por outro lado o governo tem a necessidade de atrair investimentos. A necessidade de nos organizar em redes sindicais parte daí, precisamos construir as redes sindicais para poder fazer o enfrentamento com as multinacionais, para fazermos negociações mais homogêneas, que beneficiem os trabalhadores”.
Já Ari chamou atenção para o fato de que “a concentração de renda no mundo aumentou muito nos últimos anos, 62 famílias detém 50% da renda de todo o planeta”.
Em apresentação sobre a formação de redes fomentada pela SRI e as experiências vivenciadas, Alexandre Bento, afirmou, “as multinacionais são 66% da mão de obra do mundo. E quanto mais uma empresa se envolve numa cadeia global e quais são os menores salários”, destacando a necessidade da organização sindical.
No debate abeto diversos dirigentes participaram e Amilton Mendes, dirigente do Sindicato da Construção de Campinas, destacou que “o capital estrangeiro está de olho nas empresas que tem possibilidade de assumir contratos, quando identificam eles injetam dinheiro nessas empresas. O problema é que não sabemos de onde elas vêm e para onde o lucro vai”.
Na parte da tarde Nilton Freitas, fez uma apresentação sobre as ações e estratégia e prioridades da ICM. Sobre os acordos Marco Globais, destacou “onde falhar e não existir a proteção social as empresas vão gostar”.
Os acordos Marco Globais tiveram início através da demanda dos trabalhadores e pressão das Nações Unidas, da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), e dos governos. A ideia era que com o crescente número de grandes empresas multinacionais deveria ser iniciado um processo de Responsabilidade Social Corporativa baseado em 3 pilares: esponsabilidade social, proteção ambiental e viabilidade econômica.
O representante da ICM também destacou que as multinacionais no Brasil pressionam o governo à flexibilizar a legislação trabalhista, afirmando que a legislação brasileira é “retrógrada”, e que o custo brasil “impede o país de crescer”, e que é isso que devemos combater.
Dulcilene Morais, secretária da Mulher da Conticom e presidente do Marreta/PE, relatou que “a rede foi fundamental na nossa greve do ano, os patrões ficaram putos por receber cartas do Panamá, Argentina, e outros países e falavam “eles acionaram todos os sindicatos do mundo”. A dirigente também cutucou, “qual é a estrutura que nós criamos para ter mulher aqui nesta reunião? Dá trabalho trazer jovem, dá trabalho trazer mulher, é mais fácil dizer que eles não querem vir. Mas o nosso papel é discutir politicamente com os trabalhadores. Precisamos ser criativos, nos esforçar”.
Na última pauta do dia Jaime Cavallero falou sobre a candidatura do secretário geral do Suntracs, Saul Mendes, à presidência regional ICM, depois do acordado no último Congresso da Internacional em Bangkok sobre a rotação da presidência. Os dirigentes da Conticom destacaram que vão apoiar a candidatura do Panamá à presidência, por acreditar que é um sindicato de luta, que pode contribuir muito para os trabalhadores da América Latina.
Na abertura do Seminário o presidente da Conticom, Claudio da Silva Gomes, afirmou que “as multinacionais vem para o país atrás de isenção fiscal, garantia de mercado, garantia que não vá ter problemas trabalhistas, por outro lado o governo tem a necessidade de atrair investimentos. A necessidade de nos organizar em redes sindicais parte daí, precisamos construir as redes sindicais para poder fazer o enfrentamento com as multinacionais, para fazermos negociações mais homogêneas, que beneficiem os trabalhadores”.
Já Ari chamou atenção para o fato de que “a concentração de renda no mundo aumentou muito nos últimos anos, 62 famílias detém 50% da renda de todo o planeta”.
Em apresentação sobre a formação de redes fomentada pela SRI e as experiências vivenciadas, Alexandre Bento, afirmou, “as multinacionais são 66% da mão de obra do mundo. E quanto mais uma empresa se envolve numa cadeia global e quais são os menores salários”, destacando a necessidade da organização sindical.
No debate abeto diversos dirigentes participaram e Amilton Mendes, dirigente do Sindicato da Construção de Campinas, destacou que “o capital estrangeiro está de olho nas empresas que tem possibilidade de assumir contratos, quando identificam eles injetam dinheiro nessas empresas. O problema é que não sabemos de onde elas vêm e para onde o lucro vai”.
Na parte da tarde Nilton Freitas, fez uma apresentação sobre as ações e estratégia e prioridades da ICM. Sobre os acordos Marco Globais, destacou “onde falhar e não existir a proteção social as empresas vão gostar”.
Os acordos Marco Globais tiveram início através da demanda dos trabalhadores e pressão das Nações Unidas, da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), e dos governos. A ideia era que com o crescente número de grandes empresas multinacionais deveria ser iniciado um processo de Responsabilidade Social Corporativa baseado em 3 pilares: esponsabilidade social, proteção ambiental e viabilidade econômica.
O representante da ICM também destacou que as multinacionais no Brasil pressionam o governo à flexibilizar a legislação trabalhista, afirmando que a legislação brasileira é “retrógrada”, e que o custo brasil “impede o país de crescer”, e que é isso que devemos combater.
Dulcilene Morais, secretária da Mulher da Conticom e presidente do Marreta/PE, relatou que “a rede foi fundamental na nossa greve do ano, os patrões ficaram putos por receber cartas do Panamá, Argentina, e outros países e falavam “eles acionaram todos os sindicatos do mundo”. A dirigente também cutucou, “qual é a estrutura que nós criamos para ter mulher aqui nesta reunião? Dá trabalho trazer jovem, dá trabalho trazer mulher, é mais fácil dizer que eles não querem vir. Mas o nosso papel é discutir politicamente com os trabalhadores. Precisamos ser criativos, nos esforçar”.
Na última pauta do dia Jaime Cavallero falou sobre a candidatura do secretário geral do Suntracs, Saul Mendes, à presidência regional ICM, depois do acordado no último Congresso da Internacional em Bangkok sobre a rotação da presidência. Os dirigentes da Conticom destacaram que vão apoiar a candidatura do Panamá à presidência, por acreditar que é um sindicato de luta, que pode contribuir muito para os trabalhadores da América Latina.