Serão reativadas as obras no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), em Itaboraí, e na Refinaria Abreu e Lima (RNEST), em Ipojuca (PE).

O Conselho de Administração da Petrobras decidiu, na última sexta-feira (22), reativar obras no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), em Itaboraí, e na Refinaria Abreu e Lima (RNEST), em Ipojuca (PE).

O conselho aprovou a "continuidade das atividades de implantação das unidades do Comperj associadas à Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN)" e a "continuidade das atividades de contratação para conclusão da unidade de abatimento de emissões (SNOX) e demais obras de complementação do Trem1 da Rnest".

Marcos Hartung, secretário de Políticas Sindicais e Relações de Trabalho da Conticom e vice-presidente do Sindicato da Montagem de Itaboraí/RJ (Sintramon), afirmou estar “Há muito tempo esperando essa decisão da direção da Petrobrás, porque com a operação Lava-jato e essa instabilidade política e econômica que o nosso país tem passado, tem prejudicado muito o nosso o setor, tem produzido uma crise enorme de desemprego. Achamos muito positiva essa sinalização da direção da Petrobrás”.

Desde que foram iniciadas as investigações da Lava-Jato as empresas terceirizadas da Petrobrás reduziram praticamente a zero o quadro de funcionários, por conta da queda de repasses da estatal. Só no Comperj foram demitidos mais de 16 mil trabalhadores, e hoje restam menos de mil operários ativos.

 “Tivemos informações que nos próximos 40 dias vai ser liberada a licitação da unidade de processamento de gás (UPG) do Comperj, e com ela são retomados outras 6 obras, como a de drenagem urbanização interna da refinaria, utilidades, entre outros. Essa decisão deve gerar uma mudança positiva na situação econômica do município e do entorno”, completou Hartung.