“Abril vermelho” prepara a greve geral do dia 28
Presidente Nacional da CUT, Vagner Freitas, afirmou que a Central deve promover um “abril vermelho”, com diversas ações para a afirmação da data de 28 de abril como “a maior greve geral da história br
Em reunião da Direção Nacional da CUT, realizada nesta quarta-feira (29), em Brasília, o presidente da entidade, Vagner Freitas, afirmou que a Central deve promover um “abril vermelho”, com diversas ações que contribuam para a afirmação da data de 28 de abril como “a maior greve geral da história brasileira”.
“Não existe greve geral sem convencimento da classe trabalhadora. Greve geral não é movimento vanguardista, é movimento de massa. Será um mês inteiro para conversar em todas as periferias, em cada igreja do Brasil, em cada sindicato, em cada viela. Vamos falar com cada parlamentar e ele terá que entender que se ficar de mãos dadas com o Temer, vai fracassar com ele e não se elegerá em 2018”, afirmou o presidente CUTista.
De acordo com Vagner Freitas, a resposta popular aos atos organizados no último dia 15 de março (Dia Nacional de Paralisação) trará força para a greve geral. “Nós temos condição de criar um amplo movimento contra a perda de direitos no Brasil. A partir disso, temos força política para fazer o ‘Fora Temer’ e para pedir ‘Diretas Já’.”
Para o presidente CUTista, outro fator fundamental para a construção da greve geral é a unidade entre os movimentos sindical e sociais em torno da mesma pauta.
“Essa reunião é importante para fortalecer nosso grau de unidade interna. Nós somos, hoje, a entidade de esquerda com maior capacidade de integração, temos sido fundamentais na construção da unidade da esquerda. Se estivermos unificados, com as Frentes e as centrais, entraremos para a história desse país. Lá na frente, dirão do papel fundamental que a Central desempenhou na defesa da classe trabalhadora”, encerrou Vagner.