Programa “Acredita” do Governo Federal vai fortalecer setor da Construção Civil, afirma ministro Fernando Haddad
Pacote de medidas anunciados por Lula vai fomentar o crescimento da Construção Civil no Brasil
Por Israel Moreira/Redação Sinticom Campinas
O Governo Federal lançou nesta segunda-feira, 22, o Programa Acredita que vai fomentar o crescimento da construção civil e do setor imobiliário do país, segundo afirmou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. A iniciativa visa estimular o setor da construção civil e promover a geração de emprego, renda e crescimento econômico, de modo a impactar positivamente o mercado imobiliário brasileiro.
“Não tem país conhecido que tenha chegado a patamares elevados de desenvolvimento econômico sem passar pelo fortalecimento da construção civil. A construção civil é uma preciosidade em todo lugar. Ela gera muito emprego, ela gera muita oportunidade, ela oferece casa própria para as pessoas ou aluguel barato”, frisou Haddad.
Ainda de acordo com o ministro, o Brasil ainda está distante dos patamares experimentados pelos países desenvolvidos e encontra-se aquém das nações que estão no mesmo nível do Brasil. Nesse sentido, permitir uma ampliação do crédito imobiliário é uma das metas do Acredita.
“Tem países do mundo que têm de crédito imobiliário de mais de 100% do seu PIB. Tem países que têm de 70% a 90% do seu PIB em crédito imobiliário. Países pares do Brasil têm entre 25% e 30% de crédito imobiliário. Nós temos 9% de crédito imobiliário. Um terço dos nossos pares”, ressaltou o ministro.
Foto: Ricardo Stuckert/PR
Fernando Haddad prosseguiu: “Nós podemos alavancar muito o crédito imobiliário. Nós podemos efetivamente ter um novo mercado imobiliário no Brasil com um potencial de crescimento que, se nós trabalharmos bem, e faremos isso, vamos atingir patamares elevados de desenvolvimento, geração de emprego e renda e casa própria barata”,
Com a criação do programa Acredita, os setores imobiliário e da construção civil irá potencializar o crédito imobiliário no Brasil. Essa ação deverá beneficiar especialmente as famílias de classe média que não se qualificam para programas habitacionais populares, mas para quem o financiamento a taxas de mercado é muito caro.
*** Com informações do Gabinete da Presidência da República/notícias do Planalto